PanoraMix #17
Estamos prontos para tudo isso?
Futurismo e Aceleracionismo.
Lavou, tá novo. Versão online.
Política, redes, avaliação e recomendação.
Facebook vendendo assinaturas de jornais.
3x Amazon.
Comida 2.0
Estamos prontos para tudo isso?
Futurismo e Aceleracionismo.
Lavou, tá novo. Versão online.
Política, redes, avaliação e recomendação.
Facebook vendendo assinaturas de jornais.
3x Amazon.
Comida 2.0
Vivemos num mundo no qual o valor do clique é a moeda mais importante do mercado publicitário on-line.
Sheryl Sandberg fala dos anunciantes no Facebook. Hugo quebra mais uma barreira na comunicação, Políticos criam barreiras e a justiça não sabe o que fazer com os direitos das máquinas.
Semana cheia nessa sétima edição da PanoraMix:
Proibição do Über, Gazeta do Povo sem papel, bitcoin no IRPF, Rosie, Billie e muito mais.
O susto que eu levei ao acordar em Maio de 77 se repete todos os dias que percebo que o novo rádio pode, além de nos dar inéditos prazeres ao ouvido, permitir imaginar que há outros ouvintes revolucionários a milhares quilômetros de distância e em países tão diferentes, levando o mesmo susto, e batendo o pé no mesmo ritmo que eu.
Lendo os comentários dos leitores fica claro que eles estão muito melhor informados do que imagina o veículo. Mais do que isso, o leitor agora espera que o jornal o trate com o respeito intelectual que merece.
Toda a mídia está passando por um longo momento de transformação. O que era analógico agora é digital, o que era de massa agora é personalizado, o que era escasso é abundante e o pior, o que era pago hoje é grátis, ou quase. E é aí onde mora a principal dor de cabeça dessa…
Espero que ao final dessa série de artigos a gente entenda que gerir a economia de uma casa, empresa ou país não é nada fácil e fica ainda mais difícil quando não se entende ou, pior, nega-se por ideologia ou incompetência ver que mudanças inevitáveis na economia estão acontecendo fora do nosso controle e que seus impactos serão ainda mais profundos quanto menos nos incluirmos e aproveitarmos esse momento único e intenso.
O importante é ver alguém que na sua empresa sempre teve o foco na satisfação do consumidor tentar com essa mesma mentalidade melhorar a situação de uma indústria que parece ter parado no tempo olhando para o próprio umbigo e no fundo querendo que as coisas ficassem sempre do mesmo jeito.
Quem sabem se dermos um passo atrás, colocarmos outra vez gente de verdade e principalmente de confiança para editar conteúdo, agora de acordo com as novas condições e velocidade demandada pelo mercado, não encontramos um caminho que recoloque os veículos de informação de volta ao protagonismo de quando o papel era rei?
Uma pesquisa do Instituto Reuters para Estudo do Jornalismo mostra que a mídia impressa como fonte de notícias morreu, vai ter que reencarnar em outro formato e a TV tem que ficar de olho nisso pois será a próxima vítima da internet e das redes sociais. Brasil e EUA com perfis bem parecidos nas fontes…
A esquizofrenia da mídia tradicional com o mobile, a internet e o digital em geral é um tema recorrente aqui. E o New York Times, um dos ícones da mídia mundial também e um dos que mais se esforçam para entender esse momento também. Na nossa modesta opinião – e de muita gente boa também…
Os problemas da velha mídia em se adaptar aos novos tempos não vêm de hoje nem são culpa das redes sociais, onde qualquer um pode produzir e distribuir conteúdo, muitas vezes de qualidade. Anos atrás o Google criou um serviço onde o próprio usuário montava seu jornal online com notícias oriundas dos veículos que ele…
Mesmo sem guardar mais telefones, fórmulas e números, nosso cérebro não está sendo capaz de absorver a enorme quantidade de informações que nos chega o tempo todo.
O NYT precisou quase falir para começar a entender a nova mídia e seus novos e velhos consumidores. Apanhou e ainda apanha muito nesse processo mas se tornou referência de como a velha mídia pode se renovar sem abandonar o que tem de melhor.